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Arbitragem da semifinal

sábado, 30 de junho de 2012

Confira a arbitragem para as semifinais da Copa Primo Fernandes 2012.

Sábado, 30 de junho:


Grupo F

As 15:45h: - Palmeiras x Cerâmica -  Apita Trio Gilvan, Alberto e Mignum

Uiraúna x Real Madrid  - Apita Trio  Luciano, Doé e Rejanio
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“Cabeça boa”, Romarinho tem apoio para não perder o foco

Autor dos dois gols do Corinthians na vitória sobre o Palmeiras no Derby do último domingo, Romarinho entrou em campo diante do Boca Juniors para marcar o gol de empate do Timão na primeira decisão de Libertadores da história do clube. Assediado na saída de campo, no vestiário, no avião e em território brasileiro, o ‘talismã’ do Timão ganhou o apoio dos companheiros para não perder o foco no importante momento que o time e ele próprio vivem.
Mais experientes que o ex-jogador do Bragantino, Leandro Castán e Fábio Santos praticamente não tocaram em outro assunto na entrevista coletiva conjunta promovida nesta sexta-feira, no CT Joaquim Grava. Entre uma pergunta e outra, o assunto Romarinho sempre voltava à tona e rendeu elogios ao novo xodó da torcida corintiana.
Fernando Dantas/Gazeta Press
Após o primeiro jogo da final, Romarinho tem recebido atenção especial dos companheiros
“Todo mundo está conversando com o Romarinho para que ele não perca o foco, mas ele tem a cabeça boa. A gente conversa com ele para não se empolgar, mas é duro, porque ele não tem ideia de que foi o primeiro jogador a fazer gol em final de Libertadores pelo Corinthians”, disse Fábio Santos, que ainda brincou com o meia-atacante de 21 anos: “Faz tempo que eu não faço gol. O Romarinho em dois jogos deu mais bicho para a gente do que eu e o Castán em dois anos”.Sem vaidade, apesar das brincadeiras, o companheiro de zaga de Chicão também faz questão de elogiar o futebol do último reforço contratado e inscrito pelo Corinthians na Libertadores: “Ele nem sabe que está no Corinthians, porque chegou na cara do goleiro e cavou. Uma frieza incrível, qualidade, de um cara super humilde, super do bem, não é moleque. Está no caminho certo”.
“Se fosse eu dava um bico na bola, mas ele viu o goleiro caindo, e teve qualidade para bater na posição perfeita. Ele está tranquilo, com os pés no chão, vai ajudar bastante ainda”, pontuou Leandro Castán, elogiando o jogador que “outro dia estava no Bragantino”, mas agora pode conqusitar a América.
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No mercado paralelo, ingressos para Corinthians x Boca custam até R$ 117 mil

Ingressos são vendidos na internet com ágio de mais de 23.400%
Fernando Santos, Maurício Oliveira e Rodrigo Vessoni
Publicada em 30/06/2012 às 09:55
São Paulo (SP)
Quanto você pagaria para ver, no Pacaembu, a final da Copa Santander Libertadores, entre Corinthians e Boca Juniors (ARG)? Até R$ 1 mil? Mais de R$ 2 mil?

Pois saiba que, com a carga de pouco mais de 34 mil ingressos esgotada desde o início desta semana, algumas entradas estão sendo vendidas na internet por mais de R$ 100 mil. É isso mesmo! É o valor absurdo que está sendo cobrado por um ingresso VIP, por exemplo, no site www.ticketbis.com.br. Este bilhete custa R$ 99.999,50, com gastos de envio e comissão do site (15% de administração mais imposto) chega a R$ 117.732,22, ágio de 23.446,44%.

De acordo com a assessoria do site, a TicketBis “é empresa espanhola fundada em 2009 e atua como intermediária na compra e venda de ingressos para todo tipo de espetáculos”. Qualquer pessoa com “ingressos sobrando” anuncia na página e define o preço que quer cobrar.
Com taxas, ingresso do setor VIP sai por até R$ 117 mil

É importante saber, porém, que o site não se responsabiliza pelo negócio. E que o Corinthians ameaça barrar quem não for proprietário da carteirinha do Fiel Torcedor (pelo regulamento, o cartão é intransferível), sob pena de exclusão do programa.

Há dezenas de outros ingressos à venda. O mais barato, para o setor de arquibancada, no mesmo site vale R$ 2.664,58 (com taxas e impostos)

Também há leilão na internet. No Facebook, site de relacionamentos, foi aberto um para a venda de um ingresso para o tobogã, também com o cartão Fiel Torcedor. Preço inicial: R$ 300. Até o fim da tarde desta sexta, o valor estava em R$ 301. Os lances podem ser feitos até a 0h da terça-feira, véspera da partida.
Leilão também acontece no Facebook
Clube repensa arquibancada móveis na Arena Corinthians

E as histórias são das mais curiosas. No caso do leilão, o criador diz que um amigo ganhou o ingresso do chefe, mas não vai porque quer ver com a namorada...

O procedimento para o negócio pela internet é o mesmo: o vendedor determina a forma de pagamento, o comprador pega o comprovante impresso (veja imagens na página ao lado) e o cartão do programa e o devolve no dia seguinte.
Clube promete ser implacável

A diretoria do Corinthians está revoltada com os sócios-torcedores que colocaram seus cartões magnéticos à venda na internet. Independentemente dos valores que estão sendo cobrados, que são altíssimos e incompatíveis com os valores reais dos ingressos, o clube promete fazer de tudo para encontrar os "vendedores" e puni-los.

A ideia é comunicar às autoridades para que os casos sejam investigados. De acordo como clube, é um crime contra a economia popular. No Brasil, estão previstos na Lei nº 1.521/51 e referem-se a atos que ferem a livre concorrência ou que visem à formação de cartéis, oligopólios ou monopólios e à manipulação de preço e tendências do mercado.

Na semifinal da competição contra o Santos, sócios-torcedores já haviam feito isso, colocando seus cartões magnéticos à venda no Mercado Livre por até R$ 850.

COMO FUNCIONA

O que é a TicketBis?
Empresa espanhola fundada em 2009. Intermedeia a compra e a venda de ingressos para todo tipo de espetáculos no mundo.

Quem vende?
Qualquer pessoa que tenha ingresso anuncia na página e define o preço que quer cobrar. O site sugere valor de venda, mas é o vendedor que define o preço final.

É seguro?
O site diz que, para evitar fraudes e garantir a autenticidade de ingressos, utiliza sistemas próprios de verificação, dentre eles o pagamento aos vendedores, que é realizado somente após o evento.

Cuidados
Empresas que intermedeiam compra e venda pela internet não costumam se responsabilizar pelo negócio. No caso do ingresso para a final, o Corinthians ameaça barrar quem não for dono do cartão Fiel Torcedor, usado para entrar no estádio, e excluir o proprietário do programa (itens constam no regulamento)

Reclamações
Já há registro de reclamações de torcedores indignados com os valores cobrados. Em sites como o www.reclameaqui.com.br, um internauta acusa a TicketBis de agir “contra a economia popular”. A empresa alega que não é ela que vende o produto nem estabelece o preço, é apenas intermediária.

OUTRAS MODALIDADES

Leilão na rede social
No Facebook, foi criado o evento “Leilão ingresso final histórica Corinthians x Boca Juniors”. Até a 0h de terça-feira (dia 3 de julho), véspera da final, o torcedor pode dar um lance para comprar um ingresso para o tobogã. O valor inicial é R$ 300. Até o fim da tarde de ontem, o maior lance era de R$ 301.

E a garantia?
O criador do evento, Andre Peixe, diz que acom-panhará o comprador até a catraca de entrada do Pacaembu. O Facebook não se responsabiliza por eventos criados (ou negócios feitos) no site.

De onde vem o ingresso?
Andre Peixe afirma que o ingresso está creditado no cartão Fiel Torcedor do chefe de um amigo. O cartão será entregue antes da partida de quarta-feira para quem der o lance mais alto e terá de ser devolvido no dia seguinte.

Cuidados
Como no caso de compra pelo site TicketBis, o torcedor tem de estar alerta sobre o regulamento do Fiel Torcedor. Como o cartão é intransferível (está no contrato), o Corinthians ameaça barrar quem não for dono do cartão e excluir o proprietário do programa.

DE DENTRO DO CLUBE

Rodrigo Vessoni, repórter do Núcleo Corinthians

"É preciso ir a todos os jogos, não só na final"

"A falta de ingressos para a final da Libertadores já era esperada. São cerca de 90 mil sócios-torcedores para pouco mais de 30 mil ingressos. Na Argentina foi igual, já que o Boca tem mais de 100 mil sócios para 50 mil lugares na Bombonera. Mas há algo a ser ressaltado. Quem tinha 45 ingressos comprados (ou mais), não teve problema para garantir. Isso leva a uma constatação: é preciso ir aos jogos do Corinthians com frequência, para somar o máximo de bilhetes comprados. Não basta querer ir apenas no filé (decisão), é preciso também comer comida fria (jogos do Paulistão, amistosos, início do Brasileirão, etc...)"

COMO FUNCIONA O FIEL TORCEDOR

O programa começou em fevereiro/08. Compra-se antes da abertura das bilheterias, pela internet, com cartão de crédito ou boleto bancário. Cada sócio-torcedor tem seu cartão magnético intransferível. O torcedor escolhe o jogo a ser creditado e faz o pagamento. No estádio, há uma bilheteria exclusiva. São três planos a disposição dos torcedores que, respectivamente, dão direito a ocupar um lugar na Arquibancada, Cadeira Laranja e Numerada do estádio do Pacaembu. Os preços são os seguintes: R$ 100, R$ 650 e R$ 1.200 por ano. Além do direito à compra antecipadamente, oferece desconto de 30% a 40% no valor. Mais informações: www.fieltorcedor.com.br.

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Presidente do Bota não se preocupa com propostas milionárias por Seedorf

Seedorf é o grande sonho do Alvinegro
O Botafogo conta os dias para receber a resposta final de Seedorf. O presidente do Glorioso, Mauricio Assumpção, segue otimista e mostrou não estar preocupado com a concorrência de clubes que ofereceram altas cifras pelo astro.
– Ele recebeu uma proposta de oito milhões anuais da China. Se fosse só por dinheiro, ele já teria aceitado. É por isso tenho confiança que ele vai acertar com a gente – disse o mandatário.
Além do mercado chinês, o Los Angeles Galaxy, time do inglês David Beckham, dos Estados Unidos, também quer o meia. O holandês, inclusive, treinou nos últimos dias no clube para manter a forma.
Em entrevista ao LANCENET! na quarta-feira, a representante de Seedorf, Deborah Martín, garantiu que a resposta final do meia sairá até segunda-feira.

A diretoria mantém contato diário com a agente do atleta para acertar os últimos detalhes. Em caso de acerto, o Glorioso fará uma grande festa para receber o jogador no dia 10 de julho. A contratação é tratada com uma grande jogada de marketing para os próximos dois anos.

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CBF inclui Treze na Série C, que agora tem 21 clubes

Fábio Azêvedo é o presidente do Treze-PB
Muito a contragosto, a CBF precisou se render a mais uma decisão a favor da entrada do Treze na Série C e nesta sexta-feira já incluiu o time paraibano na competição, que agora passa a ter 21 clubes. Para não alterar a logística e ordem dos jogos, a CBF colocou as partidas do Treze para as quartas-feiras. A estreia já é na próxima, dia 4, contra o Salgueiro, fora de casa.
No entanto, a entidade ainda continuará a batalha judicial para derrubar a liminar que vai garantindo o Treze na Terceira Divisão. O Treze entrou no Grupo A da competição, curiosamente o mesmo do Rio Branco, clube que motivou a entrada com ação na Justiça comum. O LANCENET! já tinha antecipado a possibiliade da inclusão do Treze.
- Foi uma batalha gigantesca. O último ponto de coronelismo do Brasil é a CBF. Sempre acreditamos na vitória final - afirmou o presidente do Treze, Fábio Azevêdo.
Mas como se deu a inclusão? Nesta sexta, a CBF foi intimada por um oficial de justiça a mando do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) - atendendo a ordem expedida na quinta-feira pelo TJ-PB - para que o Treze entrasse na Série C.
O próprio presidente da CBF, José Maria Marin, recebeu o documento e nele mesmo, a próprio punho, confirmou que já tinha cumprido a decisão de colocar o clube paraibano na disputa, antes mesmo da chegada da intimação.

Esta foi a intimação recebida por Marin, que assinou abaixo do texto (Reprodução)
A BRIGA DO TREZE
Motivo da discórdia
Quinto colocado da Série D-2012, o Treze não concordou com o acordo pela permanência na Série C conseguido pelo Rio Branco junto à CBF e ao STJD, depois que o clube do Acre foi punido por ter acionado a Justiça comum antes das esferas desportivas.
Derrota no STJD
O Treze acionou o STJD para derrubar o acordo, mas foi derrubado em todas as instâncias, inclusive no Pleno.
TJ-PB e liminar
O Treze entrou com ação na 1ª Vara Cível de Campina Grande e conseguiu a seu favor uma liminar que ordena a CBF inclui-lo na Série C. A CBF tentou várias vezes derrubar a liminar, mas não conseguiu.
Derrota e contra-ataque
A CBF anunciou, sem o Treze, o início da Série C. Mas o clube conseguiu quinta-feira uma ordem de cumprimento imediato da liminar e rejeitou a solução dada pela CBF para o caso: pagamento de multa no valor de R$ 2,48 milhões.

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Galo anuncia a contratação de Victor, do Grêmio

Victor é o novo reforço do Atlético
O goleiro Victor que defendia o Grêmio desde 2008, é o novo reforço do Atlético-MG. A contratação do jogador, titular absoluto da equipe gaúcha, foi confirmada na noite desta sexta-feira por Alexandre Kalil, presidente do Galo, no Twitter, dois dias antes de as equipes se enfrentarem pelo Campeonato Brasileiro.
O Atlético desembolsou cerca de 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 7,6 milhões) para tirar Victor, de 29 anos, do Grêmio e ainda cedeu ao clube gaúcho 50% dos direitos econômicos do zagueiro Werley, que estava emprestado justamente ao agora ex-clube de Victor.
- Agora, meu trabalho é pagar o salário. Montei o time. Estou muito feliz, tudo que faço, faço pensando em mim como torcedor do Atlético. Estávamos em busca de um goleiro de peso e trouxemos. Agora, estamos atrás de um investidor para pagar essa conta. Tenho certeza que iremos arranjar. Ele acertou um contrato de cinco anos - afirmou Kalil, em entrevista à Rádio Itatiaia.
No Twitter, o mandatário do Galo aproveitou para "cutucar" a torcida do Atlético:
- Torcida mais chata do Brasil, se o problema era goleiro não é mais. Victor é do Galo!
Victor não enfrentará o seu futuro clube neste domingo, pois completaria o seu sétimo jogo neste Campeonato Brasileiro, o que impossibilitaria uma transferência para outro clube da Série A nesta temporada.
O goleiro é aguardado em Belo Horizonte na próxima segunda-feira para realizar exames médicos e assinar contrato de cinco anos com o Galo. Quem assume a titularidade no Grêmio é Marcelo Grohe, de 26 anos.

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Obina se mostra 'otimista' com negociações com o Verdão

Obina vê com bons olhos um possível retorno para o Palmeiras

Parece que a busca da diretoria do Palmeiras por um atacante está perto de terminar. Segundo o empresário de Obina, Eduardo Uram, ele gostou dos valores oferecidos pelo clube e, nos próximos dias, a negociação pelo empréstimo do jogador pode ser finalizada com um desfecho feliz para o Alviverde.
Após analisar as opções pedidas pelo técnico Luiz Felipe Scolari e entrar em contato com alguns atletas, atualmente a contratação de Obina é considerada a opção mais plausível pelos dirigentes palmeirenses.
– (A negociação) Está indo bem, o jogador está otimista. Ele está satisfeito na China, não tem inquietação como outros jogadores que estão no mesmo país. Por outro lado, ele gosta muito do Palmeiras. Ele vê com muito otimismo seu retorno ao clube – afirmou Uram, ao LANCENET!.
Inicialmente, a intenção do Palmeiras era contratar o atacante do Shandong Luneng (CHN) em definitivo. No entanto, o empresário e o próprio jogador não quiseram. Eles acreditam que o melhor no momento é o empréstimo até o fim do ano.
– Ele não tem interesse em vir por mais de seis meses. Ele não quer fazer um contrato mais longo, porque vai exigir um sacrifício econômico além deste um semestre, o que não convém para ele no momento – explicou o empresário de Obina.
O Verdão ofereceu US$ 300 mil (cerca de R$ 620 mil) pelo empréstimo do atleta. O preço de compra ficaria fixado em US$ 800 mil (cerca de R$ 1,6 mil) ao fim do vínculo. A diretoria palmeirense está otimista com a negociação e espera definir a situação rapidamente. Essa também a expectativa do empresário.
– Acredito (que tudo vai ser resolvido nos próximos dias), porque precisa acontecer uma definição até o dia 20 de julho – explicou Uram.
Ao saber sobre o otimismo do ex-palmeirense, o gerente de futebol, César Sampaio, ficou ainda mais animado.
– Fico feliz pelo interesse dele em voltar. Tomara que seja um final feliz. Já colocamos nossa posição. Tomara que aconteça. Caso os dois lados abram mão de algo, podemos chegar em um valor comum. Estamos otimistas, mas em negociação é bom ter prudência – declarou o dirigente.
Com a chegada de Obina, a diretoria vai resolver um dos principais problemas do Alviverde. Desde a eliminação no Paulistão, Felipão tem pedido a contratação de um atacante para ser o reserva de Barcos. Betinho até foi contratado para a posição, mas assinou só até agosto.
Apesar de não ser mais uma prioridade, o Palmeiras ainda continua de olho na situação de Thiago Ribeiro. Mas Obina realmente é a bola da vez.
Prós e contras:
Lembranças boas de 2009
Obina teve uma boa passagem pelo Verdão em 2009. Goleador do time no Brasileirão, é sempre lembrado por ter marcado três gols em um clássico contra o Corinthians. O atacante é um jogador brigador e tem muita vontade dentro de campo. Pode substituir bem Barcos e, em alguns momentos, atuar ao lado do Pirata no ataque.
Confusão e forma física
Obina deixou o Palmeiras em 2009 após uma partida contra o Grêmio, quando se desentendeu com o zagueiro Maurício. Ambos foram demitidos A diretoria da época, atualmente é oposição. Outra coisa que pode preocupar é a forma física do jogador. Ele está na China desde o início de 2011. Assim, ainda precisa se readaptar ao futebol brasileiro.
Passo a passo da negociação:
Em novembro de 2011
Felipão colocou o atacante na lista de reforços para 2012 no fim do ano passado. A diretoria chegou a ficar animada com a possibilidade de contratação, mas o negócio foi descartado diante dos altos valores pedidos pelo chineses na ocasião.
Alternativas
O Palmeiras procurou outros atacantes e acabou contratando Barcos como principal atleta da posição para 2012.
Obina de novo na lista
Depois do Paulistão deste ano, Felipão pediu a contratação de mais um atacante para a reserva de Barcos, ou até mesmo para jogar com o Pirata. Obina voltou a ser solicitado, junto com Thiago Ribeiro e Eder Luis. O último foi procurado, mas acabou renovando com o Vasco. O segundo quer jogar no Brasil, mas o negócio esfriou devido ao interesse do Cagliari em mantê-lo. A negociação com Obina é vista hoje como a prioridade da diretoria do Verdão.
Opções na negociação
No dia 21 de junho, o LNET! publicou que o Shandong pediu R$ 2,2 milhões para vender o atleta. O Verdão estudou pagar, também com ajuda de empresários. Mas não houve consenso.
Mais quente!
Nesta semana, o Verdão formalizou a oferta de empréstimo, como publicou o LNET! na sexta-feira: R$ 620 mil, com compra fixada em R$ 1,6 milhão em dezembro. O clube está otimista, mas nada está acertado.
Números:
28 Jogos
Disputou Obina em sua passagem pelo Palmeiras, em 2009. Foram dois compromissos pela Copa Libertadores e outros 26 pelo Campeonato Brasileiro. Foi titular na maioria desses compromissos.
12 Gols
Marcou o atacante ma primeira vez que vestiu a camisa do Alviverde. Todos os gols foram marcados no Brasileirão. Ele foi o artilheiro da equipe no torneio.
2 Gols
Tem Obina na temporada atual pelo Shandong Luneng (CHN). O jogador disputou dez partidas pela equipe.
Confira um bate-bola exclusivo com o gerente de futebol, César Sampaio:
LANCENET!: Além de um atacante, Felipão tinha pedido a contratação de outro volante. Vocês ainda procuram um jogador para essa posição?
César Sampaio: A prioridade é contratar um substituto direto para o Barcos. Hoje, temos o Betinho e o Caio. Entendemos que para o segundo semestre precisamos de mais um nome. Para o meio, tínhamos como opção Felipe Bastos, mas ele renovou com o Vasco. No elenco do Palmeiras, ainda temos (João) Denoni e as adaptações que podem ser feitas, como aconteceu com o Henrique. Uma vez que o Felipe renovou com o Vasco e o Henrique entrou bem, interrompemos essa carência imediata no time.
LNET!: Com a contratação desse atacante para ficar na reserva do Barcos, podemos dizer que o elenco do Palmeiras está fechado na temporada?
CS: A gente trabalha muito com as requisições da comissão técnica e a produtividade do time. Hoje, estamos bem na Copa do Brasil e mal no Campeonato Brasileiro. Temos de focar na Copa do Brasil, estamos próximos de uma das metas do ano. A maior delas era classificar para a Libertadores. Quanto mais perto chega, mais difícil fica. Estamos focados em fazer bons jogos contra o Coritiba. Se com o elenco atual as coisas não andarem, podemos pensar em reforços para o Brasileiro.
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Dunga dá prioridade ao exterior, mas Flamengo quer uma posição

Dunga tem uma oferta do exterior (Foto: Eddie Keogh/Reuters)

Rejeitado por boa parte da torcida, Dunga ainda não foi descartado pelo Flamengo. Procurado pelo clube no início da semana, o treinador pediu uma prazo até quarta-feira para dar uma resposta.
Irredutível no primeiro e único contato feito pelo Rubro-Negro até o momento, o treinador se mostrou propenso a aceitar inicialmente o desafio, mas avisou que analisaria, primeiramente, uma oferta que recebeu do futebol do exterior.
A cúpula do Flamengo, por sua vez, queria uma resposta em um prazo mais curto e disse ao treinador que havia um outro nome em pauta.
Dunga sabe que Jorge Sampaoli, da Universidad de Chile, é uma outra possibilidade trabalhada nos bastidores pelo clube.

Assim como Dunga, o técnico argentino tem uma proposta de fora. No caso da Sampaoli, uma oferta milionária dos Emirados Ábares.
Enquanto Dunga prefere dar uma prioridade ao exterior, Sampaoli, entretanto, tem o interesse de trabalhar no futebol brasileiro.
O Flamengo, entretanto, ainda não fez contatos com o argentino por meio do representante dele, o ex-jogador Gelson Baresi.
Do Brasil, ele tem mantido contatos diários com Jorge Sampaoli que avaliará uma possível saída da Universidad de Chile somente depois de segunda-feira, após o segundo jogo da final do Apertura.
Se o Flamengo realmente quiser contar com Sampaoli para o Brasileiro terá de formular uma proposta pelo pacote que inclui não só o treinador, mas também o auxiliar Sebastián Beccacece e o preparador físico Jorge Dessio.
No clube chileno, com o qual o técnico tem contrato até o fim de 2013, só Sampaoli recebe cerca de R$ 166 mil.
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Felipão celebra dez anos do Penta e de ‘família’ que não existe mais

O futebol brasileiro festeja neste sábado dez anos de sua última grande festa. No dia 30 de junho de 2002, o técnico Luiz Felipe Scolari comandou a Seleção na conquista do pentacampeonato mundial, com a vitória por 2 a 0 sobre a Alemanha, coroando um grupo que tinha como grandes destaques Ronaldo e Rivaldo.
Nesta entrevista exclusiva concedida à Gazeta Esportiva.Net, o treinador explica os motivos de seu elenco ter ficado conhecido como “Família Scolari” e lamenta por não ser mais possível conseguir o mesmo ambiente nos clubes atualmente. A facilidade do acesso à internet e a proliferação das redes sociais afastaram um jogador do outro, atesta o técnico, que iniciou a carreira no banco de reservas quando atletas sequer tinham celulares.
“Não existe mais ambiente, porque cada um quer se comunicar com o mundo da forma dele”, lamenta. Ao detalhar o que se passou em cada um dos sete jogos que levaram ao título da Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão, Felipão também revelou que sentiu muito mais dificuldades nas Eliminatórias, mas elogiou Turquia e Bélgica, que são considerados pelo comandante palmeirense como os adversários mais complicados no torneio na Ásia, superando Inglaterra e Alemanha.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Técnico Luiz Felipe Scolari recorda dez anos do pentacampeonato com um grupo que virou uma família.
Gazeta Esportiva.Net: Depois de dez anos da conquista, o que representa para você o pentacampeonato?
Felipão: Foram tempos difíceis no início, até a formação daquele grupo e a ideia de como jogar. Já a Copa, que hipoteticamente seria a competição mais complicada, foi a parte mais fácil, porque o ambiente foi criado a partir do momento em que saímos do Brasil e as coisas foram se encaixando. Não precisávamos mais ter a apreensão de antes, nos amistosos e nos jogos da classificação. A partir daquele momento, tínhamos a certeza de que faríamos um belo campeonato e que todos tinham a qualidade que realmente mostraram. Foi mais fácil naquele momento.GE.Net: Foi mais fácil lidar com a pressão ou você fala dos jogos?
Felipão: Até os jogos foram mais fáceis do que nas Eliminatórias, porque os jogadores já tinham recebido a confiança de volta. As Eliminatórias tinham gerado desconfiança na cabeça de um ou outro jogador, porque pensava que poderia não ir. Mas, quando foram convocados, eles já puderam dizer novamente que tinham boas condições. Estavam colocando isso em prática e ficou mais fácil para dirigir. Eles se cobravam e se ajudavam, ficou mais tranquilo.
GE.Net: Durante a Copa, foi criado o termo ‘Família Scolari’. Isso foi mais coisa da imprensa ou existia mesmo?
Felipão: É natural que tenha sido um termo da imprensa, mas por causa do ambiente de família, porque existia a preocupação de todos lá em servir à Seleção. Isso começou na primeira reunião em Barcelona (local da preparação), com o presidente Ricardo Teixeira e a comissão técnica. Quando os jogadores ouviram de quanto seria o prêmio, fizeram os cálculos na mesma hora e dividiram a premiação por todos os que lá estavam. É uma coisa que nunca tinha existido na Seleção. Incluíram roupeiro, massagista, cozinheiro, chefe de segurança... Todo mundo que estava lá recebeu igual, do Rivaldo e do treinador ao cozinheiro. E isso foi proposto pelos jogadores, sendo aceito pelo presidente. Você só pensa em favorecer alguém que tenha condição bem inferior se você está em um ambiente familiar. O maior elogio que recebi até hoje foi do ex-presidente João Havelange, que, durante uma visita antes de um jogo na Coreia, disse para todo mundo que não tinha visto em todos os anos dele de futebol um ambiente tão bom como aquele.
GE.Net: O Brasil vem de uma Copa em que se abriu demais (2006) e de outra em que se fechou completamente (2010). O que era proibido e permitido na sua época?
Felipão: Nada de diferente, mas os atrasos eram proibidos, nós cobrávamos pontualidade. Era permitida toda situação que não colocasse em risco qualquer coisa que tínhamos trabalhado ou que pudesse afetar algo na Seleção. Era permitido subir e descer na concentração, andar com a imprensa, receber familiares e também que os empresários ficassem sentados lá, porque não mudaria nada. O pastor de determinada igreja tinha seu horário para fazer o culto... Mas tínhamos alguns momentos definidos, porque existiam coisas que só podiam fazer nos horários liberados para sair da concentração.
GE.Net: Que tipo de coisas?
Felipão: Quem quisesse visitar pai, mãe, esposa, filho, ou para quem quisesse passear. O horário era estipulado e pronto. De resto, cada um fazia sua parte e isso propiciava um ambiente mais alegre e tranquilo de treinamento. Isso dava motivo a mais para sentarmos e não sairmos da mesa antes de uma hora. Hoje, você não encontra mais isso em time nenhum de futebol. Nós nos sentávamos para jantar às 7 da noite e todo mundo só saía da mesa às 8 horas, porque eles sabiam que podiam contar e fazer qualquer brincadeira, sem que nós, da mesa ao lado, usássemos o que ouvíamos no outro dia. Existia essa confiança e nós até participávamos do bate-papo no fim. Às vezes, vinha nosso chefe de segurança, o Castello Branco, que sempre tinha uma história hilária para contar. É este ambiente que hoje não se encontra mais. Jogador de futebol só quer saber de Facebook, Twitter, laptop... Eles chegam às 6h55 e já estão fora às 7h10. Não existe mais ambiente, porque cada um quer se comunicar com o mundo da forma dele e não quer ficar ali por 20 minutos para ter um entrosamento maior.
GE.Net: Ou seja, cada um já sabia os horários que teria de folga para aproveitar?
Felipão: A partir de Kuala Lumpur (local do último amistoso, vencido por 4 a 0 contra a anfitriã Malásia) fizemos todo o planejamento até o jogo final da Copa e entregamos aos jogadores. Todos sabiam qual era o dia da folga, em qual período era o treino, onde seria o jogo... Se a família fosse chegar, ele sabia qual dia estava preparado para receber. Isso foi feito também para mostrar que queríamos chegar à final, senão teríamos feito só da primeira etapa.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Felipão explica que união do elenco proporcionou a criação da "Família Scolari" durante a Copa do Mundo
GE.Net: Depois de anos, nós tomamos conhecimento de histórias curiosas. O Ronaldo, já aposentado, revelou um episódio da Copa América de 1997, quando fugiu com o Romário da concentração, usando uma escada e com táxi esperando. Você não teve este tipo de problema?
Felipão: Não, porque tinham os horários. Eles sabiam que jogariam contra a seleção da China e, depois, tinha jantar e recuperação. A partir daí, até o horário estipulado do dia seguinte, não mudaria nada para mim se fossem até para o inferno. Não estava preocupado com isso, porque estudei com fisiologistas e médicos os horários para recuperar, alimentar, descansar e sair. Se os médicos diziam que precisavam de tanto (tempo) para o próximo jogo, só organizei a partir disso, e já não estava mais comigo. Passo todo dia falando para o meu filho isso, isso e isso, mas não posso ir com ele quando sai de casa. Se ele fizer alguma coisa errada, tem de arcar com as consequências. Esta não era nossa preocupação e por isso que foi formado um bom grupo, pois sabiam que eu só cobraria os horários e treinos. Eu seria chato, como sou, mas não em relação aos outros horários. Nos dias que tinham de folga, não sabia onde estava o gato e nem estava preocupado.GE.Net: Como foi fechado este grupo de 23 jogadores?
Felipão: Já tinha a lista por causa dos amistosos e da Copa América, quando levei muitos jogadores. Por isso, já tinha quase definido, mas a decisão total aconteceu alguns dias antes, porque, a princípio, o Djalminha iria, no lugar do Kaká. No jogo anterior, na Arábia, o Djalminha jogou bem e fez gol. Por isso, tive uma conversa com ele em relação aos cuidados, porque estava sempre com problemas com o técnico. Mas, depois, aconteceu aquele episódio (desferiu uma cabeçada no técnico Javier Irureta), e o Kaká vinha fazendo um campeonato fantástico. Com isso, conversei com o Djalma e expliquei que infelizmente... Até hoje, nós nos encontramos duas ou três vezes por ano, porque frequentamos o mesmo lugar de comer uma feijoada. Mas optei então pelo Kaká, o que foi muito bom, porque ele ganhou a experiência necessária para a Copa seguinte, quando foi titular absoluto.
GE.Net: Em relação aos demais convocados. Como foi a escolha?
Felipão: O Juninho (Paulista), que foi para a Copa, já sabia dois ou três meses antes que iria, porque eu tinha confiança no futebol dele e também pelo que viveu ao ser cortado em 1998 (por lesão). Falei para ele que, se não se machucasse, poderia ficar tranquilo. Em relação ao Luizão, muitos da imprensa tinham dúvidas e até não queriam que ele fosse, porque não o achavam ideal, mas ele sabia dois meses antes que iria. Em abril, durante um amistoso em Lisboa (empate por 1 a 1 com Portugal), eu avisei a alguns jogadores de que poderiam ficar tranquilos, porque eles iriam. Avisei mais aqueles que não eram unanimidade.
GE.Net: Nos amistosos contra Arábia Saudita, Islândia e Iugoslávia, você deu mais chances a Gilberto Silva e Kleberson, que não eram tão conhecidos do torcedor. Eles ganharam sua confiança nestes jogos?
Felipão: Além deles, teve o Polga também, que fez até gol (contra a Islândia). Ele ganhou ali uma vaga e me deu a ideia de que poderia ser levado, porque minha intenção era colocar três zagueiros. Assim, eu pensava em zagueiros que pudessem sair para jogar, como Edmilson e Roque Júnior. O Polga também, porque iniciou no Grêmio como volante, da mesma forma que o Edmilson. Já o Roque foi de zagueiro para volante. Minha ideia era levar jogadores com estas características. O Gilberto iniciou como zagueiro no América-MG e estava depois jogando muito bem. Nós fomos estudando e montamos aquele grupo. O Junior, lateral esquerdo, poderia virar o segundo ou terceiro homem do meio-campo. Procuramos jogadores que não estavam limitados a uma posição.
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Felipão queria jogadores versáteis no grupo
GE.Net: Apesar de você ter definido o grupo bem antes, existia a questão médica, em relação a Rivaldo, Ronaldo e Luizão. Você tinha certeza de que poderia contar com os três?
Felipão: Não tinha, eu estava em dúvida, porque o jogador poderia se lesionar nos treinos do seu clube. Mas, sem lesão, a ideia era aquela. Já com relação ao Ronaldo, a garantia era dada pelo (médico da Seleção, José Luiz) Runco.GE.Net: Mas a Inter falava que ele não tinha condições de jogar...
Felipão: Não, a Inter não falava isso. Nunca poderei dizer isso. O (técnico da Inter, Héctor) Cúper falava que, estando em condições, com 60% ou 70%, o Ronaldo ganharia o Mundial pelo Brasil. Ele estava com dificuldades para se recuperar, mas, sendo bem trabalhado, poderia conseguir. A Inter também nos ajudou, porque, em determinado momento, cedeu o Ronaldo para fazer preparação específica por 15 dias no Brasil. Depois, ele voltou para a Inter e jogou algumas partidas. Tudo isso porque nós tínhamos um bom ambiente com técnicos e dirigentes. Quando íamos para lá, mostrávamos que os jogadores tinham de jogar para ter condições. Foi o caso do Dida, que estava no Milan e não jogava. Nós fomos fazer lá uma visita, olhamos a parte física deles, conversamos com dirigentes e falamos que eu tinha a intenção de convocá-lo, mas seria difícil sem jogar. Eles me disseram que existia uma solicitação do Corinthians, e eu disse para emprestá-lo. Se ele jogasse, seria mais fácil para mim. Ele veio para o Corinthians e fez aquela campanha que todos viram. Ficou muito mais tranquilo, porque existia esse relacionamento.
GE.Net: Os clubes europeus o ajudavam?
Felipão: Depois disso, assisti a um jogo do Milan ao lado do Cesare Maldini (ex-treinador), que é pai do Paolo Maldini. Nós conversamos e ele me perguntou sobre quem eu convocaria. E ele me explicou que o Serginho não jogava mais como lateral esquerdo, estava jogando mais à frente. O Serginho até foi convocado uma vez por mim, mas o Cesare me disse isso. Eles gostavam do nosso jeito de ser. Muita gente fala que o Fábio Capello recebia poucos no centro de treinamento em Roma, mas eu e o Murtosa almoçávamos dentro do CT com ele. Ele dizia quem estava melhor e quem não era bom levar agora. Criei uma amizade com o Capello que poucas pessoas têm. As portas foram abertas para mim, as coisas fluíram naturalmente. Eu tinha condições de perguntar, porque entre técnicos existe essa comunicação.
GE.Net: Com tudo pronto, você perdeu o capitão na véspera da estreia.
Felipão: Perdemos o Emerson por uma situação que todo treinador observa. Como o time nunca está livre de lesão ou de expulsão de seu goleiro (depois de três substituições), você tem de saber quem tem noção de assumir a posição. Por isso, fizemos treinamento com um ou outro no gol. Se a pessoa diz que já foi goleiro, nós a colocamos para ver. O Belletti também já tinha trabalhado como goleiro. Já o Emerson estava treinando muito bem no gol, mas, na última bola, fez uma grande defesa e pronto. Foi uma situação horrível no momento, porque, depois, ainda tivemos de fazer os exames e solicitar a autorização à Fifa. Neste caso, se o médico errar... Mas o doutor Runco teve muita qualidade, e fizemos outra convocação.
GE.Net: Na hora da lesão, você percebeu que ele estava fora da Copa do Mundo?
Felipão: A única cirurgia que tive até hoje no futebol foi no ombro. Quando caí, subiu o que chamam de tecla de piano. No primeiro momento, tem como voltar, mas o problema é reincidir na lesão. Precisa ver também até que ponto afetou os ligamentos. E isso você só sabe com a experiência do médico. Primeiro, ainda existia a possibilidade (de ficar). Depois, já não tinha mais chance. Em seguida, houve a vontade do atleta em permanecer e do grupo também, mas isso tinha de ser analisado pelo médico, que teve um papel preponderante. Pedimos (ao Runco) para o Emerson ficar, eu disse que tive isso e que joguei após sete dias, mas depois tive de operar. O médico falou como era e optamos pela troca.
GE.Net: Com a saída de um volante, por que optou por um meia?
Felipão: Naquele momento, tínhamos Gilberto Silva, Kleberson e Belletti. Além disso, o Edmilson e o Polga também poderiam jogar na posição. Pensamos que lá na frente poderíamos precisar de alguém para evitar uma improvisação no meio. Para compor naquele momento, como eu já não tinha levado o Alex e também optei por não levar o Djalminha, precisávamos de um jogador novo. Por isso, levamos o Ricardinho, que estava fazendo um campeonato muito bom.
GE.Net: Ele nunca tinha sido convocado por você. Como foi a recepção do grupo?
Felipão: Foi um jogador que valorizou a oportunidade e chegou com uma alegria diferente da do pessoal que estava lá. Fez uma confusão total, mostrando isso e aquilo. Ele foi importante e, dois ou três dias depois, estava com todo o carinho dos jogadores.
GE.Net: Como você chegou à escolha do Cafu para ser o novo capitão?
Felipão: Ele tinha um histórico de Seleção muito grande, além da liderança que exercia. Do grupo todo, tínhamos cinco jogadores escolhidos por mim para conversar mais sobre os temas: Cafu, Roberto Carlos, Rivaldo, Ronaldo e Roque Júnior. A gente trocava ideia sobre uma ou outra coisa.
GE.Net: No primeiro jogo, contra a Turquia, o Brasil venceu apertado por 2 a 1...
Felipão: Sim, até porque a Turquia mudou o esquema uma semana antes. Nós também alteramos, porque era para iniciar com o Kleberson, mas entendemos que a partida era propícia para o Juninho. Nossa sequência era de uma equipe forte, depois uma média e uma fraca. Ganhamos apertado, mas passamos do primeiro jogo. No segundo (4 a 0), já era uma situação muito mais tranquila e, quando fizemos 2 a 0 no primeiro tempo contra a China, tivemos mais calma, porque estávamos classificados com seis pontos. No terceiro jogo, contra a Costa Rica (5 a 2), usamos jogadores que não vinham atuando, como Júnior e Polga.
GE.Net: Nas oitavas de final, o Brasil enfrentou a Bélgica e venceu por 2 a 0, mas esta foi considerada a pior partida da Seleção no Mundial. Isso gerou declarações de confiança inclusive de alemães e ingleses. Você concorda que a equipe foi mal?
Felipão: Falaram isso porque os jogadores da Alemanha e da Inglaterra não se dispuseram a jogar contra o Brasil da mesma forma que a Bélgica jogou. Foi um adversário organizado, defendendo-se bem fechado e saindo de vez em quando. A Inglaterra e a Alemanha querem jogar contra o Brasil de igual para igual, porque têm retrospecto e já ganharam campeonatos. Como a Bélgica nunca ganhou uma competição, respeitou o Brasil e montou um sistema que nos dificultou muito mais. Vi agora que o Wilmots virou o treinador da Bélgica. Naquele jogo, ele fez um gol que, para os padrões europeus, ficou uma dúvida se foi bem ou mal anulado. Pelos padrões sul-americanos, foi falta, porque subiu em cima do Roque. Lá, isso é muito permitido, mas foi dada a falta, o que foi ótimo, né. (sorriso) Foi o pior jogo, o mais difícil, porque eles jogaram no nosso erro o tempo todo. Se tivéssemos cometido alguma falha, correríamos um risco.
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O prêmio pela conquista da Copa foi dividido de maneira igual entre jogadores, comissão técnica e funcionários
GE.Net: Na fase seguinte, fugindo da tendência durante toda a Copa, em que Ronaldo e Rivaldo comandavam, quem se sobressaiu foi o Ronaldinho Gaúcho. Você imaginava que ele tinha condições de ser decisivo daquela forma?
Felipão: Sabia que ele jogaria o que jogou na Copa, porque tinha muita qualidade. Era só pôr em prática. Mas, em um campeonato que tem Ronaldo e Rivaldo em grandes condições, mesmo se você jogar bem, os outros dois vão aparecer mais. Quem atraía mais atenções eram os dois, mas o Ronaldinho vinha jogando bem desde o início e fez aquele gol fantástico. Para mim, ele cruzou a bola (na cobrança de falta em que encobriu o goleiro inglês David Seaman).GE.Net: Você deu alguma orientação na cobrança?
Felipão: Não. Eu dou o detalhe do cruzamento e sobre onde deve ir a bola, mas na hora não falei nada. Ele disse que chutou no gol, e eu acho que não até hoje. O goleiro jogava mais adiantado e eles sabiam disso, pois sabiam tudo de todos os adversários, como a forma de driblar de um determinado jogador, seja para direita ou para esquerda. E qual era a altura de cada um... Tínhamos as pessoas que nos passavam esses dados, e eles diziam que era chato, porque diziam que sabiam até quem eram pai, mãe e tio, mas assimilavam.
GE.Net: Será que você fala isso porque, quando era jogador, não tinha a mesma qualidade dele?
Felipão: Acho que ele tem grande qualidade, mas acho que não faz de novo nem em cem (vezes). Mas aconteceu e era o momento.
GE.Net: Em relação a Ronaldo e Rivaldo, durante a Copa, foi falado sobre quem seria o artilheiro.
Felipão: (Interrompe) Não. Foi falado só antes do último jogo, porque o Ronaldo tinha seis gols, e o Rivaldo, cinco. Com isso, a imprensa questionou se um passaria a bola para o outro. Aquilo tomou proporção e tivemos uma conversa. O Rivaldo e o Ronaldo falaram: ‘Chefe, queremos ganhar a Copa do Mundo e, se tiver que o Castello Branco (chefe da segurança) fazer gol, não tem problema’. Foi isso que aconteceu. Na final, o Ronaldo brigou e roubou uma bola, que não é sua característica, e em seguida o Rivaldo chutou. No rebote, o Ronaldo fez o gol. No segundo, o Rivaldo abriu as pernas para a bola passar e deixou o outro na cara do gol, mostrando ali que ninguém se preocupou em ser o goleador.
GE.Net: Não existiu ciúme entre eles em momento algum da Copa?
Felipão: Não teve. Se observarem, meu batedor oficial de pênaltis era o Ronaldinho. O segundo era o Nazário e o terceiro era o Rivaldo. Mas, no primeiro jogo contra a Turquia, quem bateu o pênalti foi o Rivaldo, porque o Ronaldinho e o Ronaldo Nazário tinham saído. Foi uma responsabilidade bater aos 40 minutos do segundo. No jogo seguinte, contra a China, teve pênalti e, se o Rivaldo quisesse ser o goleador, teria pedido para chutar, mas deu a bola para o Ronaldinho, porque sabia da escala.
GE.Net: Mas o Rivaldo e o Ronaldo, que eram as grandes estrelas, sabiam que um deles poderia sair como o herói da Copa.
Felipão: Os dois saíram como heróis, porque no mundo todo viram que o Rivaldo foi quem mais ajudou taticamente a Seleção. E o goleador do Mundial foi o Ronaldo.
GE.Net: Você já declarou que achou o Rivaldo o melhor do Mundial. Certo?
Felipão: Taticamente, ele foi inigualável, porque fazia um papel defensivo na bola parada e não deixou de tirar uma jogada do adversário. Quando perdemos o Ronaldinho contra a Inglaterra, ele recompôs o meio-campo e ganhava a bola na primeira e na segunda disputas depois dos tiros de meta.
GE.Net: Depois da Inglaterra, o Brasil enfrentou novamente a Turquia, pela semifinal (1 a 0). Acha que foi mais difícil que o primeiro?
Felipão: Nós jogamos melhor, mas não fazíamos o gol. Só conseguimos marcar em uma jogada que nem era chance, porque nem o goleiro esperava. O jogador brasileiro tem criatividade e a capacidade de improvisar. Naquele momento, o Ronaldo chutou de bico. Foi um jogo difícil, mas nós administramos bem. O primeiro foi o mais difícil do que o segundo contra a Turquia.
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Felipão não via ciúmes entre suas estrelas
GE.Net: Na Copa, a delegação sempre exibiu um clima de brincadeira, até inspirada nas músicas “Festa”, da Ivete Sangalo, e “Deixa a Vida me Levar”, do Zeca Pagodinho. Era um prenúncio do que aconteceria?
Felipão: Eu não sou sambista, mas gostava de algumas músicas. A da Ivete falava de festa e sugeria muita coisa. E a do Zeca deixava a vida levar. Eram fáceis e não precisavam de instrumentos. No ônibus, eles batiam nos vidros e mostravam criatividade. Passaram a ser as músicas que simbolizavam nossa chegada ao estádio, porque iam jogar bola, mas em festa. Para o jogo final, enquanto os jogadores da Alemanha desciam do ônibus, os nossos chegavam com pandeiro, sambando e com tudo quanto é instrumento. Os alemães olhavam assustados e pensavam: ‘São todos loucos. Por que chegam assim para uma final?’ Esta é a nossa cultura, enquanto a europeia é de concentração para o jogo. No Brasil, se não fazem isso, chegam dormindo para as partidas. E aquilo pode gerar também um clima de desconforto no adversário, que não sabe se nossos jogadores estão sem foco ou se são tão bons assim.GE.Net: Em algum momento, durante a Copa, você teve certeza de que venceria o torneio?
Felipão: Depois que tivemos a expulsão do Ronaldinho contra a Inglaterra e continuamos jogando bem, superorganizados e até melhor contra o adversário, a confiança foi total de que chegaríamos à final, mas ganhar é outra coisa.
GE.Net: O que foi preponderante para ganhar a final por 2 a 0?
Felipão: Alguns jogadores tiveram atitudes de craque e de equipe. O Ronaldo não gostava de sair da frente para vir fazer marcação com zagueiro que saísse com a bola, mas ele voltou. Foi a doação que eles tiveram. Durante o jogo, a Alemanha teve duas chances de gol, em uma falta e no outro chute que o Marcos defendeu com a mão esquerda. A equipe estava bem balanceada.
GE.Net: E a falha do Oliver Kahn no primeiro gol?
Felipão: Aumentou nossa confiança, porque ele foi apontado como o melhor do campeonato. Quando aconteceu aquilo, nós vimos que eles também falhavam. E o Ronaldo aproveitou.
GE.Net: Assim que você ganhou a Copa, decidiu que não permaneceria no cargo?
Felipão: Não, não. Eu não decidi assim que terminou, e sim depois que tive uma conversa com o Ricardo, de amigo para amigo, e não de técnico para presidente. Ele me colocou uma série de detalhes para eu estudar, se eu quisesse continuar ou não. Conhecemos os projetos um do outro. Na reunião, entendi como deveria se comportar um técnico campeão e ficou decidido que eu não ficaria.
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Com gol polêmico, América-RN vence Guarani e dorme na liderança

O América-RN está de volta à liderança da Série B do Brasileirão. Depois de cair duas posições devido ao fato de seus adversários jogarem antes, o Alvirrubro venceu o Guarani por 1 a 0 nesta sexta-feira e chegou à ponta, que pode ser assumida pelo Criciúma que ainda entra em campo pela oitava rodada, para enfrentar o CRB neste sábado.
Com o resultado, o América-RN chegou a 19 pontos e ultrapassou o xará de Minas Gerais por ter saldo de gol melhor. Já o Criciúma soma 18 e pode chegar até a 21. O Guarani, por sua vez, segue sem conseguir embalar. Vice-campeão paulista, o clube esta na zona de rebaixamento, com sete pontos em oito jogos.
Os comandados de Vadão tentarão a recuperação nesta terça-feira, quando enfrentam o Ipatinga - adversário direto na briga contra a degola - dentro do Brinco de Ouro. Já o América-RN só volta a campo no próximo sábado, para visitar o CRB.
Apesar da diferença entre América-RN e Guarani na tabela, em campo, durante o primeiro tempo no Nazarenão, as equipes estiveram bastante equilibradas. Mesmo com mais posse de bola, os donos da casa esbarravam na forte marcação bugrina e pouco conseguiam ameaçar.
Arte GE.Net
O goleiro Emerson só teve que trabalhar em uma oportunidade, quando caiu para espalmar chute de fora da área de Wanderson. O atleta, aliás, quase contribuiu com uma assistência ao cobrar escanteio na cabeça de Isac, mas a bola desviada acabou acertando o travessão.O Guarani parecia satisfeito com o que tinha se proposto a fazer. A equipe preferia abdicar de atacar a fim de conquistar pelo menos um ponto, num duelo difícil fora de casa, que já o tiraria da zona de rebaixamento, pelo menos até o término da rodada. Mas a meta bugrina veio abaixo na segunda etapa.
Logo aos três minutos, Isac aproveitou cruzamento para a área e cabeceou para o gol. Emerson espalmou, mas o assistente entendeu que a intervenção do goleiro aconteceu quando a bola já havia ultrapassado a linha de fundo e deu gol para os donos da casa, o que gerou uma reclamação generalizada - e insuficiente - por parte dos visitantes.
O assistente mostraria imparcialidade aos 25 minutos, quando anulou gol do América-RN. O mesmo Isac aproveitou rebote de Emerson e chutou para o gol, mas foi assinalada a posição de impedimento do jogador do América-RN.
Atrás no placar, o Guarani então foi ao ataque em busca do empate, mas também não foi eficiente nesse setor. Na única vez em que foi incomodado, em chute de Kleiton Domingues, o goleiro Dida fez a defesa segura.
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Federação desmente que Cristiano Ronaldo tenha perdido voo

Após notícias veiculadas na manhã desta sexta-feira por jornais portugueses, que diziam que o atacante Cristiano Ronaldo teria perdido o voo que levou a delegação de Portugal de Donetsk até Lisboa, a Federação Portuguesa de Futebol publicou uma nota em seu site oficial desmentindo o incidente e afirmando que o craque viajou junto com os demais jogadores e a comissão técnica da seleção.

De acordo com a nota, a informação de que Cristiano Ronaldo teria perdido o voo por causa de um pedaço de bolo, que ele parou para comprar  na cafeteria do aeroporto, foi divulgada por um blog humorístico da Ucrânia, e acabou difundida na internet e ganhando repercussão internacional.

A seleção portuguesa foi eliminada da Eurocopa 2012 na última quarta-feira, ao ser derrotada pela Espanha na disputa de pênaltis, por 4 a 2. O atacante Cristiano Ronaldo foi um dos jogadores que desperdiçaram a cobrança pela equipe de Portugal.
AFP
Mesmo eliminado na semi, o atacante Cristiano Ronaldo foi um dos destaques da seleção de Portugal na Euro
Confira a integra da nota publicada pelo site oficial da Federação Portuguesa de Futebol:Face a uma especulação aparentemente nascida em um blogue humorístico ucraniano que foi crescendo em difusão na internet até chegar a pelo menos duas agências de notícias, que não cuidaram de confirmar o teor das alegadas informações antes de as publicarem, vem a Federação Portuguesa de Futebol desmentir que o atleta Cristiano Ronaldo tenha perdido qualquer voo na Ucrânia ou na Polónia.
Todos os jogadores, técnicos e comitiva viajaram juntos de Donetsk para Poznan a seguir ao jogo das semifinais da EURO 2012 e de Poznan para Lisboa na quinta-feira, tal como o fizeram, de resto, ao longo de todo o torneio.
Tanto essa informação, quanto as pretensas declarações de Cristiano Ronaldo são completamente falsas, lamentando-se que agências de notícias e jornalistas reproduzam meras invenções como se fossem notícias, sem qualquer critério ou pelo menos sem sequer tentarem confirmar a veracidade das histórias.
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Balotelli se compara a carteiro e vê árbitro com inveja de seu corpo

Mario Balotelli comemorou os dois gols que fez diante da Alemanha de formas distintas. Enquanto correu para abraçar os companheiros após o primeiro tento, apenas tirou a camisa e ficou imóvel depois do segundo. O fato fez a imprensa italiana questionar o jogador, mesmo ele sendo um dos principais responsáveis pela classificação à final da Eurocopa 2012.
"O carteiro comemora quando entrega uma carta? É só o meu trabalho, por que comemorar?", respondeu o atacante do Manchester City, que também usou de ironia para justificar o cartão amarelo que levou ao tirar a camisa na segunda comemoração. "Ele (o árbitro) viu meu corpo e ficou com inveja".
Afora os gols contra a Alemanha, Balotelli já havia marcado diante da Irlanda, na primeira fase, quando também não comemorou e ainda teve sua boca tapada pelo companheiro Bonucci. Caso marque um gol na final, marcada para este domingo, no Olímpico de Kiev, o italiano se tornará o primeiro jogador negro artilheiro da Eurocopa.
No momento, Balotelli tem três gols somados, assim como Cristiano Ronaldo (Portugal), Mário Gomez (Alemanha), Mario Mandzukic (Croácia) e Alan Dzagoev (Rússia).
AFP
Balotelli comemorou o segundo gol diante da Alemanha tirando a camisa e levou o cartão amarelo por isso
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